O Coliseu, concordamos, é o símbolo de Roma e da sua história, mas alguma vez se perguntou porque é que lhe chamam isso?
O nome “Coliseu”, de facto, não era o original, mas surgiu nos séculos posteriores por uma razão muito específica.
Nem toda a gente sabe que o Coliseu deve o seu nome a algo… gigantesco!
Queres saber mais? Descubra a verdadeira origem desta palavra e a sua ligação a um imperador romano.
E não, não tem nada a ver com a dinastia flaviana que mandou construir o anfiteatro. Continue a ler para descobrir a fascinante história por detrás do nome do Coliseu.
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O nome original do Coliseu

Interior do Coliseu, pintado por Thomas Cole, 1832
O Anfiteatro Flaviano: o nome oficial
De facto, o nome original do Coliseu era Anfiteatro Flaviano, em honra da dinastia dos imperadores flavianos que o mandaram construir.
As obras foram iniciadas por Vespasiano em 70 d.C. e concluídas pelos seus dois filhos, Tito e Domiciano.
Quando Tito mandou inaugurar o Coliseu, em 21 de abril de 80 d.C., não era com este nome que os espectadores designavam o anfiteatro, mas isso só aconteceu mais tarde e por uma razão muito específica.
Do Anfiteatro Flaviano ao Coliseu: a ligação com Nero

Coliseu visto do Monte Palatino
O Colosso de Nero: a estátua gigantesca
O Coliseu foi construído numa zona de que Nero se tinha apropriado, privando os cidadãos do seu acesso.
A sua residência, a Domus Aurea, era embelezada por um lago artificial: foi após a drenagem deste lago que a dinastia Flaviana construiu o anfiteatro.
Junto a esta preciosa massa de água encontrava-se uma estátua colossal de Nero, com cerca de 35 metros de altura.
A estátua representava o imperador sob a forma de uma divindade solar e inspirava-se nos colossos gregos, como o Colosso de Rodes, ou seja, com o braço direito para a frente e apoiado num leme, enquanto com o braço esquerdo segurava um globo terrestre.
Na cabeça, usava uma coroa com sete longos raios.
A reutilização da estátua após a morte de Nero
Após a morte de Nero, a estátua foi modificada e dedicada ao deus Sol, uma vez que a figura de Nero foi afetada pela Damnatio memoriae.
Em 127 d.C., o imperador mandou deslocar a estátua para que aí pudesse ser construído o templo de Vénus e Roma.
Durante algum tempo, o imperador Cômodo transformou-a numa estátua de si próprio, mas foi restaurada ao seu estado anterior após a sua morte.
Da estátua só restam as fundações de tufo, enquanto o resto se perdeu provavelmente durante o saque de Roma em 410 ou devido a um terramoto no século V.
O metal do Colosso foi reutilizado, pois o bronze era um material muito procurado e não era fácil de encontrar.
Com o tempo, o gigantesco anfiteatro tomou o nome da própria estátua: o termo “Coliseu”, de facto, deriva do Colosso de Nero.

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Curiosidades e mitos sobre o nome do Coliseu

Um exemplo de Naumachia, a partir de uma pintura de Ulpiano Checa (1894)
Gostarias de conhecer duas curiosidades relacionadas com o Coliseu que fazem dele um monumento histórico ainda mais fascinante? Aqui estão!
A lenda medieval
Na Idade Média, surgiu a lenda de que o Coliseu era habitado por espíritos e demónios.
Houve mesmo quem afirmasse que a estátua de Nero escondia uma entrada para o submundo, diretamente para o submundo.
Esta fama acompanhou o Coliseu durante muito tempo: por exemplo, Benvenuto Cellini, um dos mais importantes expoentes do Maneirismo, contou na sua autobiografia uma noite em que foram invocados demónios no interior do anfiteatro.
Em 1675, tornou-se um lugar sagrado para comemorar os mártires cristãos e, em 1749, o Papa Bento XIV declarou-o uma igreja consagrada a Cristo e, precisamente, aos mártires cristãos.
A influência da cultura popular
Eis outra curiosidade: o termo “Coliseu” tornou-se tão popular que o Anfiteatro Flaviano mudou de nome.
De facto, a partir do Renascimento, o anfiteatro passou também a ser designado por este nome nos documentos oficiais.
Perguntas mais frequentes
O Coliseu recebeu este nome porque, junto ao anfiteatro, se encontrava uma estátua gigantesca, um Colosso de Nero com 35 metros de altura.
Na verdade, o Coliseu chamava-se originalmente Anfiteatro Flaviano: o seu nome devia-se à família dos imperadores que o construíram, a dinastia Flaviana. De facto, foi a mando de Vespasiano e, mais tarde, dos seus filhos Tito e Domiciano, que a área foi devolvida aos cidadãos romanos após a morte de Nero, ao ponto de o Coliseu ser uma espécie de presente para a população.
O termo “Coliseu” difundiu-se durante a Idade Média e deriva do adjetivo latino “colosseum”. As alterações devem-se a distorções populares, uma vez que os plebeus não falavam corretamente o latim, mas, voltando à sua etimologia, poderia ser traduzido por “colossal”
O verdadeiro nome do Coliseu era Anfiteatro Flávio. No entanto, a partir do Renascimento, o termo “Coliseu” começou a aparecer em documentos oficiais.
Conclusão

Subsolo e Arena do Coliseu
Chegámos ao fim deste artigo em que vos contei a história por detrás do nome do Coliseu.
Descobrimos juntos porque é que o Coliseu tem esse nome, e agora já sabe que era originalmente conhecido como Anfiteatro Flaviano.
Já vos disse que esta mudança de nome se deveu àenorme estátua de Nero que se encontrava junto ao monumento e é a ela que devemos a origem do nome.
Além disso, agora também conheces algumas lendas relacionadas com este lugar e como o novo nome se espalhou ao longo do tempo.
Conhecias esta história? Sabias que, na Idade Média, as pessoas começaram a pensar que o Coliseu podia conduzir ao submundo e que era um local frequentado por demónios? Diz-nos nos comentários o que pensas!
E acreditas nesta lenda? Se queres vir ver o Coliseu ao vivo, não percas tempo nas bilheteiras! Reserve já os seus bilhetes e descubra a sua incrível história !